quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Chupando laranja você pensa em quê?

O recém-lançado “História da Sexualidade” (Editora Contexto), autor Peter Stearns,mostra que práticas sexuais podem ser condenáveis ou comemoráveis, e isso só depende da época. Na moralíssima época Vitoriana, por exemplo, a fruta do pecado não era a maçã, mas a laranja. Tanto que foi proibido chupá-la em público. “De modo a evitar que as mulheres se deixassem levar por conotações sexuais”, explica o autor.


Mulher se deixando levar e chupando muuuitas laranjas

O  livro também  aborda questões ainda polêmicas para os dias atuais, como o sexo praticado entre dois homens, conduta amplamente aceita na Grécia no período das civilizações clássicas, entre 1.000 a. C. e 500 d. C. Atualmente, a homossexualidade é condenada com pena de morte nos países islâmicos. A mulher, subjugada e sufocada, é impossibilitada de qualquer expressão sexual. Mas nem sempre foi assim. Segundo conta o historiador, nos primórdios do islamismo, cerca de 600 d.C, o sexo entre dois homens era recomendado para evitar o tédio e promover experiência.Agora,é claro,acredito que não seja mais por essee motivo,mas quem ficou interessado em saber como nós ficamos tão caretas ao longo do tempo,é só comprar este livro que também tem curiosidades bem interessantes como a origem da famosa posição sexual "papai-mamãe".Segundo  Peter Stears,esta posição surgiu na Europa pós-clássica, (entre 476 e 1453 d. C), quando sexo antes do casamento era coisa de prostituta. Aliás, com o cristianismo em plena ascensão no período, só uma posição sexual era adequada: o papai-mamãe, que também ficou conhecida como ”posição missionária”,ou seja,se você é adepto apenas desta posição está dentro dos dogmas estalecidos pela igreja.Amém!

Um comentário:

Unknown disse...

Que delícia! Rs,rs,rs....